I Love U

I Love U

sábado, 31 de julho de 2010

Uma parte de mim @


- Porque convosco tudo e' perfeito e natural :')

Prison Break +.+ The Gang

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Descoberta @

O meu coração fervilhava quando pensava na remota possibilidade de te poder tocar, aqueles dias eram uma enchente de adrenalina, andava sempre na expectativa, a contar os minutos, os segundos que faltavam para poder ter-te perto de mim… Foram sensações inexplicáveis, que nunca me tinham acontecido… Eu estava ali mas o meu interior dava pulos de alegria e contentamento, sentia as minhas pernas tremerem como se de um sismo se tratasse, a minha barriga dava voltas e voltas como uma montanha russa, os meus lábios tremiam quando pensava na ideia de tocar os teus, a minha língua salivava, sentia toda a minha corrente sanguínea em constante agitação, já para não falar da minha cabeça que rodopiava e rodopiava constantemente… era como se 1000 ligações eléctricas percorressem o meu corpo… Cada olhar, cada gesto fazia admirar-te, mesmo inconscientemente eu sempre te amei, mas mais do que amar, era sobretudo paixão, uma paixão arrebatadora que me confundia a cabeça, o coração não, esse nunca se confunde, sabe sempre o que sente, o coração sentia, a cabeça não compreendia e no inicio não aceitava… Sentia-me viva, aquilo sim era real, utópico, fantasioso, mas real… Todos os dias imaginava os meus lábios a tocarem os teus, nem que fosse apenas um mero toque de um milésimo de segundo, e quando essa imagem me passava pela cabeça voltava a sentir todas as sensações anteriores, a dor, o sofrimento e a sensação de impotência desaparecem, e só nesse instante sinto-me apaixonada, viva! Sem te dares conta, dia após dia ias-me sugando, depois de toda aquela electricidade, nada se comparava, todos os outros sentimentos pareciam minúsculos em comparação de que apenas a ideia de te tocar me fazia sentir. Foi como se cada dia respirasse um pouco menos, sentisse um pouco menos, vivesse um pouco menos… Sentia-me a desfalecer mas não me podias culpar por não ter tentado, porque tentei, todos os dias tentava esquecer-te, apagar-te da minha memória, mas como? Sem ti não há razão, é tudo irracional…

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Amor (não) correspondido

Era mais uma tarde como outra qualquer, e no meio dos raios de sol que preenchiam o parque senti as ondas de amor que ele emanava, sinceras e puras. Nunca antes tinha sentido aquele tipo de vibrações. O cenário perfeito, tal como num sonho que nunca pensei que fosse acabar, achei tudo demasiado irreal. Senti o seu coração bater em sintonia com o meu, naquele momento batiam como um só. Senti os seus passos lentos e calculados, demonstrando que tudo tinha sido planeado. Havia uma razão para estarmos naquele sítio, aquela hora. E por apenas um milionésimo de segundo, a ideia mais disparatada passou-me pelo pensamento, ele estava lá por mim e para mim, depois de meses de negação e luta constante, finalmente ela tinha percebido que o que sentia por mim não era só mais uma amizade, mas algo mais. Senti os meus olhos arregalarem-se, encherem-se de lágrimas com a mais pura das felicidades e um sorriso do tamanho do mundo invadiu a minha expressão. Achei que o meu coração fosse saltar do peito, deixara de estar em sintonia com o dele, batendo cada vez com mais força. Ele estava cada vez mais perto, o som dos seus passos era como uma espécie de sinos que percorriam a minha mente e por instantes senti-me a pessoa mais feliz do mundo, ele estava ali e tudo ia ser perfeito, dali pra frente, dedicaria toda a minha alma aquela pessoa, viveria apenas para amá-la e isso bastava-me, precisa mais dela do que comer, beber ou mesmo até respirar.



Foi então que a velocidade com que a realidade voltou me fez cair no chão. O seu amor era verdadeiro. Ele encontrava-se a pouco mais de 1 metro de mim. Nem sequer reparou que estava lá, era tão insignificante como uma árvore ou um poste. Uma tristeza invadiu cada célula do meu corpo, o sangue parou de circular, os neurónios pararam de funcionar, não sentia o ar entrar ou sair dos pulmões, paralisei completamente com aquele momento. E então senti a pulsação de outra pessoa, como poderia ter sido tão cega? Não estávamos sozinhos, ela estava lá, a caminhar cada vez com mais rapidez, e no seu rosto predominavam as mesmas sensações que antes eu havia sentido mas ao contrário de mim eram correspondidas. E naquele quadro de verdadeiro amor eu simplesmente não me encaixava.

Fui embora pra nunca mais voltar, estava disposta a não me magoar mais por causa de um amor impossível que nunca iria ser correspondido.